

O terreno orienta-se morfologicamente para Noroeste o que permitiu ao projeto potencializar uma ligação nascente/ poente. Em resultado, todos os espaços interiores estabelecem uma relação muito própria com a luz natural.
A ancoragem arquitetónica baseia-se em dois pressupostos; a herança construtiva da pré-existência – onde se propõe uma construção nova que dialoga com a ruína, que se pretende preservar praticamente no seu todo – e a forte relação com toda a paisagem envolvente.
A expressão deste novo volume pretende-se que seja depurada e monolítica – numa articulação meticulosa com a ruína que o cinta – estabelecendo e definindo, nessa articulação,
os vazios que correspondem aos espaços de acesso e de introdução de luz e vistas. O desenho volumétrico da proposta pretende estabelecer princípios harmoniosos com a ruína e toda a envolvente, num compromisso entre a herança de um passado e o presente.